segunda-feira, 6 de abril de 2015

Bê (Oi, quem é você?)

É tão engraçado como o mundo dá voltas. Hoje acordei com aquele aperto no coração e a saudade forte de você. Não escondendo nomes em pseudônimos, te chamarei como sempre chamei e até hoje chamo. Foi você, Bê, que me fez voltar até aqui hoje. E eu me peguei entre lágrimas e sorrisos relendo textos velhos. Vários deles não feitos pra você, e outros extremamente específicos à sua pessoa. E nossa, como eu realmente tinha cabeça e nem me dei conta disso (risos). Mas é engraçado como eu estava pronto para não agir da forma que agi com você, meu Resplendor Azul, e acabei pecando em todos os sentidos. Deixei a raiva tomar conta e apaguei todas as nossas fotos mais significativas. Apaguei vários dos textos mais lindos que fiz somente pra você. E não consegui te esquecer nem por um dia só pra tentar ser feliz sob toda essa tristeza. Mas era pra ser assim. Não devo tentar te apagar. E sinceramente, nem quero. Não vou mentir que sei que as chances de você vir até aqui e ler isso nesse curto período de tempo é quase nula. Se ainda adicionar a porcentagem o fato de que eu deseje muito que esse texto também desperte em você a saudade de nós que existe em mim, não precisa fazer contas para saber que a porcentagem é entre 0,1% e 1%. Mesmo assim, uma chance é uma chance, e Deus sabe o que faz. Minha 1001, hoje (05/04/2015) foi bem engraçado. No almoço na casa da dona Maria Augusta, eu me peguei impressionando minha família toda com letras feitas pra você. Agora, a maioria delas você nunca ouviu e sequer sabe da existência. Mas o ponto de sorriso maior foi quando minha mãe comentou com minha madrinha sobre as músicas que eu achava que ela não gostava de fato, e peguei ela me pedindo para mostrar uma que tinha a frase: "... seu nome era Brenda...", e me vi sorrindo. Ela havia me criticado pelo teor melancólico que algumas letras haviam tomado, e agora me pediu para mostrar a Descompasso enquanto dançava ao cantar o refrão que leva o seu nome. E escrevi mais letras sobre o que sentia e sobre o que sinto por você, que é minha musa inspiradora atual, mas me veio o desejo forte de voltar até aqui e ler sentimentos cravados em páginas eletrônicas de um diário público-pessoal. E nossa, que saudades eu senti de você. Mas mais ainda, que saudades eu senti de mim. Ouvindo meu último CD e vendo as portas começarem a se abrir pra mim meio que me cegaram para certos pontos. Eu regredi pra caramba, não foi mesmo? Mas como eu mesmo disse, "Nunca, é tempo demais", e sempre podemos recomeçar. Eu preciso começar me perdoando de vez. Sim, apaguei nossas fotos de minha rede social tentando te apagar, mas as fotos que tiramos na minha memória ainda estão presentes, e não quero apagá-las e nem irei tentar. Desculpe ter deixado a raiva me dominar tão fácil assim, e obrigado por se mostrar melhor do que eu, muitas vezes usando de ensinamentos que eu mesmo lhe dei. Eu não apaguei de fato tudo aquilo, saiba que seu texto da cachoeira ainda existe aqui comigo, assim como o sentimento, não daquele dia, mas do dia em que você me tirou um milhão de estrelas para querer te ter sob a lua. Sinto bastantes saudades daqueles dias (risos). E carrego eles comigo, igual carreguei memórias de outra vida no nosso começo. Eu vou começar a me perdoar agora e finalmente tomar meu rumo para dar orgulho à mim mesmo. E espero do fundo do coração, que você esteja feliz. Sempre lhe disse que estaria com você, enquanto esse fosse o seu desejo. Não retiro o que disse. Eu SEMPRE vou estar com você, enquanto esse for o seu desejo. Minha eterna Casey, hoje seu desejo é um pouco diferente de antes, e eu compreendo muito bem. Não estou mais triste, de verdade. Acho que eu precisava me reencontrar nesses posts antigos sobre Aninhas, Thifanys e Bês de tempos antigos, pois em cada um deles existem Felipes antigos. Alguns bonitos e outros realmente feios. Mas eu gostei dos que estavam com você, e dos que existiam até a sua chegada. Minha divisora de águas, aliás, você é meu vinho que virou água, lembra? Pois embriagues machuca, enquanto a sede é eterna. Esse foi só mais um post de desabafo mesmo. E escolhi fazer aqui, pois apesar de ser tecnicamente público, é a parte mais privada de mim em que eu sei que apenas você saberá achar. O tempo que isso vai levar, novamente eu coloco nas mãos de Deus. O Gigio tem meu endereço do Blog, e ele possivelmente irá ler isso também. Talvez quando isso ocorrer, será o momento em que você saberá da existência desse texto, e dos demais que talvez ainda virão. Sinto saudades demais de você, Bê, mas hoje eu senti muito mais saudades de mim. Saudades do conforto que eu não sabia que podia proporcionar e acabei encontrando em mim mesmo em textos antigos. Quero isso de novo. Quero minha força de volta. Quero você também, não sei até quando, mas hoje esse desejo ainda existe. Então obrigado por me trazer até aqui. Novamente, esse foi só um texto de desabafo pra você. Não podemos conversar diretamente ainda, e tem muitas coisas que eu gostaria de te dizer. "Eu te amo" é a principal delas. Mas por enquanto fique com minhas orações, que quase todas as noites faço pra você, e com meu obrigado mais sincero por me guiar de volta à mim.

Ps:. Bê (Piece of Heaven) é a segunda música mais elogiada dentre meus 4 álbuns até hoje, depois da reformulação. Você não ouviu a última versão, que eu julgo ser a definitiva, mas quem sabe. Ainda é cedo ;).

Pps:. Eu ia escrever algo nada haver só pra te fazer sorrir depois de ler tudo isso, mas sei lá (risos de novo) tipo, "eu gosto de manteiga de cacau", mas me pareceu idiota. Ria assim mesmo.

Ppps:. Eu te amo.