terça-feira, 31 de dezembro de 2013

van Dijk

E de repente um ano novo surge não tão feliz como deveria. Como se algo faltasse para todos nós. Afinal quem não se lembrará do velhinho doido que caminhava todos os dias pela rua, e quando o encontravam normalmente era provocado como: "Oh van Dijk, camarão!", e ao invés de vê-lo bravo, ou xingando, ele abria um sorriso singelo e simplesmente respondia: "Olha o pagamento!", apertando seus olhos para tentar reconhecer quem o chamara, pois a visão já não mais o ajudava. Quem não vai se lembrar de todas as vezes em que ele entrava em sala de aula, olhando para os lados, fingindo estar procurando alguém fazendo bagunça e do nada perguntar em que página paramos a lição? Quem não se lembrará de quem estava cantando na casa do Jim, ou que seu amigo viajou para a Califórnia de carro, e que para ter uma conta de balanço mínimo uma pessoa precisa ter pelo menos 200 dólares no banco o tempo todo? Creio que ninguém, já que tudo isso era repetido 300 vezes segundo ele. Um senhor que tentava de tudo para ensinar até o aluno que se sentava no "puleiro", obrigado a ir assistir aula pelos pais, porque ele não precisava do dinheiro! Sim, eu acho que realmente não precisava. Ele precisava era dos rostos que via todos os dias, ou das risadas de quando soltava uma frase em inglês com mil palavrões. Ou simplesmente daquelas pequenas presenças que o faziam sair de casa para aprender que Drill é treino, treinar, exercício, exercitar, broca e obturar. Seu amor por dar aulas só não era maior que seu amor pelo natal, que em seu quarto no sótão era o ano inteiro. Seja com adesivos, ou arvores, ou imãs ou seja o que for. O velho van Dijkão, que ensinou pais, filhos e netos, hoje se juntou a Deus, deixando um legado gigante que ele mesmo não sabia existir. Não só alunos, mas sim pequenos filhos. Todos com uma pequena semente plantada no peito levando na memória o velho doido cujo curso custava 100 pastéizinhos da Pastelaria Hondo. Lembro-me da última vez em que fui visitá-lo e ele me mostrou uma música, ainda virando pra mim e perguntando: "Você pode traduzir, não é? Mas é claro que pode, você é meu aluno!" e nessa música dizia-se: Yesterday is dead and gone, and tomorrow is out of sight. And it's bad to be alone. Help me make it through the night."É como seu você já soubesse de tudo. Parece que faz tanto tempo que o ontem aconteceu. Que eu entrei na sua sala e o vi andando a passos largos com a cara grudada no livro enquanto algum voluntário lia um texto. E de amanhã eu realmente não sei o que será, pois está fora do meu alcance de visão. E você que sempre achou que hoje estaria sozinho, teve seu desejo realizado. Eu sei que você pode ver hoje quantos amigos foram vê-lo partir. Foram desejar que o caminho de agora não seja tortuoso, mas sim pacifico e tranquilo. Pois todos nós sabemos hoje que está noite o céu estará conversando em inglês, já que o melhor professor se juntou a ele. Você, meu amigo, meu pai, fez uma viagem para o paraíso acompanhado de Deus, com sua bermuda larga e camiseta, porque Ave Maria sabe como você detesta terno. E nós iremos sempre mantê-lo em nosso peito. O velho van Dijkão hoje é aquela estrela brilhante do ano novo. E eu tenho certeza que nós iremos nos ver outra vez ainda. Então trate de nos esperar aí, pois eu ainda terei muitas dúvidas que você prometeu tirar! E nada de cara feia, ou não pago mais o resto do curso! Eu sempre vou te amar, meu grande amigo!

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Núvens cinzas do céu azul

E hoje, quando a dor foi mais forte, a chuva veio como se o céu soubesse do pranto, e quisesse dar os pesames, antes mesmo destes terem chegado. Não sou apenas eu quem vai decidir algo, afinal foi como eu disse, "nós criamos isso juntos, apenas nós podemos decidir quando acabar."
Mas a minha martirização é automática. Já começo a sentir falta. Já imagino o que esteja passando. Meu passado só me mostrou raiva. O medo toma cada vez mais conta e desregula tudo aquilo que pra mim era firme. De repente me sinto uma criança outra vez, precisando do abraço da mãe, mas querendo parecer forte pra você, pois na minha cabeça é assim que tem de ser. Arrependido? Creio que sim. Mas escolhas são pra isso. 50% de certeza e 50% de chute. Escolher não é a parte dificil. Dificil é arcar com o que vem com as escolhas que se toma. Se tem alguma forma de conseguirmos resolver isso e ficarmos juntos mais uma vez, eu quero isso. Mas minha escolha sempre foi 50%. E acho que agora você também encherga isso. Seus sentimentos vão estar pesados. Sua dor vai ser como a minha. E a decisão também caberá a você tomar, pois é assim que tem de ser. É isso que nos faz perfeitos um para o outro, seja como namorados ou como amigos. Temos, infelizmente, que ser egoístas nesse momento, não preocupar com o outro e pensar em nós mesmos, para que então possamos ver o que é melhor para os dois. Podemos nos machucar, podemos não. Podemos decidir dar outra chance, podemos não. Independente disso tudo, de mim, você tem tudo o que precisa. Passou de vinho para água, e eu vou ter sede alguma hora. Amor é o sentomento mais perigoso de todos, podendo machucar profundamente, tanto como curar como nenhum outro remédio. Ódio? Não. O meu não vai virar. Quero você sorrindo. Quero você feliz. Creio que meus 50% já estão decididos, sim. Eu quero mais, mas quero mais de e com você. Como te falei, "espero que esteja cometendo um erro." Agora chegou a hora de corrigir o erro. Nunca é tempo demais.
Eu espero que consigamos nos entender e ver o que realmente é melhor. Pense em você, me ponha de lado e avalie tudo, veja se realmente vale a pena, pois sua escolha é crucial como jamais foi. Sabe que te respeito e quero seu bem. Então pegue tudo aquilo que lhe ensinei, e passe para frente, mesmo que seja em mim mesmo. Eu vou sempre estar com você, independente da forma que você me queira por perto. Seja mais intimo, seja como só mais um conhecido que passou pela sua história. Minha história ganhou um capítulo mais colorido quando você entrou nela. O que falta decidir agora, é se devo continuar escrevendo ele, ou se coloco reticências e viro pra página branca outra vez.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Felipe Viana - Driana (02/04/2013)

Perdemos sem querer perder
Vencendo, sem querer vencer
Amamos o que não podemos ter
Vivemos com medo de morrer

E no topo de uma colina ingrime
escutei o sussurar da sua voz
dei um passo
e caí morro a baixo...
Minha esperança é de ainda poder cair em seus braços.

E caminhamos com medo de tropeçar
E caímos, com medo de levantar
Temos medo até de tentar
Tento vencer meu medo de ganhar.

E no topo de uma colina ingrime
escutei o sussurar da sua voz
dei um passo
e caí morro a baixo...
Minha esperança é de ainda poder cair em seus braços.

Olhe fundo em meus olhos
e diga do fundo do coração:
Fui tudo isso mais uma ótima experiência?
Ou eu me machuquei sem razão?

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Um novo dia

E um dia todas as recompensas aparecem. Descidem cair assim como os problemas, tudos de uma vez. Hoje um simples sorriso fez toda a diferença do mundo. Não me via sorrindo tanto fazia muito tempo. Tudo simplesmente me deixava feliz, e ao mesmo tempo, o simples fato de estar aqui era uma alegria. De fazer uma diferença era confortante. Foi como reviver... Um novo dia!

E vou passar um traço em tudo que está aqui embaixo. Não apagarei as postagens pqtem várias q eu gosto muito de reler, e o blog já passou por uma limpeza uma vez, não quero uma segunda. Renascido Sierepilef, como uma fenix imortal!
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Oi, sou eu outra vez. Eu sei que não devia esperar mais por você, e muito menos que ainda leia meu blog. Mas sabe o que dizem sobre esperança, não é?... Hoje eu sonhei com você outra vez. Acho que talvez porque tenha pensado que vi você ontem a noite. O aperto no coração voltou na hora. Eu acho engraçado ainda como mexe comigo. Eu não quero falar muito. Faz muito tempo que não venho aqui. Só queria que soubesse que hoje é um dos dias em que eu mais sinto a sua falta...