quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sentimentos momentâneos

E se você precisasse de apenas uma razão para cometer uma loucura, que razão seria?
Qual o ponto limite de tudo o que fazemos? Temos um ponto?
Então você perdeu a sua confiança... Você não devia tê-la perdido, mas não se preocupe. Eu te verei em breve.
E então eles vieram atrás de você e te pegaram pelos calcanhares. E você ficou assustada, assustada pra valer, mas não fique. Eu te verei em breve.
E então você se trancou em uma imensa fortaleza. Ninguém entra ninguém sai você disse, mas eles já estavam lá com você, e só você não notou.
E então você perdeu sua confiança, em uma fortaleza impenetrável. E você não devia tê-la perdido. E aqui fora agora eu me encontro...
E eles te mantém como cativa do seu próprio amor. Eles te mantém prisioneira na fortaleza que você mesma criou. e eu estou aqui fora. mas eu não devia estar. E eu te verei em breve.
Eles deixam sua visão turva, e seus sentimentos confusos. Você olha pra mim, mas consegue mesmo me ver?
E você se perdeu na solidão, mas você não devia ter se perdido.
Logo, um raio de sol ilumina seu rosto e aquece seu corpo. Eles deixaram uma falha? Eles esqueceram onde deixaram você, ou você me ouviu chamar? Mas não se preocupe, eu te verei em breve.
Você me escutou chamar. Ao lado de fora, você ouviu a minha voz. Consegue vir até mim? Consegue caminhar? Você devia conseguir. Mas não se preocupe, eu te verei em breve.
Você tem medo da luz do sol, ela machuca os seus olhos, te aquece demais. Mas eu estou ao lado de fora, irá se render ao medo, ou irá até onde eu estou? Mas você perdeu a sua confiança, e não devia tê-la perdido, mas não se preocupe, eu te verei em breve.
Você abre a porta e a luz te cega. Ouve ruídos às suas costas. Eles te ouviram? Precisa ser mais rápida! Não perca a sua confiança, mas oh, você perdeu.
Eles ainda estão atrás de você. Consegue correr até o gramado fora do castelo?
Eles estão vindo...
Eles estão vindo...
Mas a luz é demais pra eles. Não podem chegar aonde você está.
Então você corre para a colina, onde fica a árvore com nossos nomes. Ainda se lembra daquele dia? Mas você deveria se lembrar.
Há uma sensação estranha, e você se sente sozinha. Em baixo do nosso coração, está um bilhete que você me mandou. Você se lembra desse bilhete? Mas você deveria se lembrar. Mas oh, você não se lembra. Mas não se preocupe, eu te verei em breve.
Você abre o bilhete e lê os versos que você mesma escreveu. Se lembra do que sentia na época? Mas você deva se lembrar, pois eu me lembro muito bem.
Certas coisas não tem como serem apagadas. E você falava sem pensar, movida por eles.
Ao final do bilhete há algo grifado. Mas o que seria isso? Você consegue ver? Mas você deveria conseguir. É um sorriso que vejo em seu rosto? Acho que sim. Pois agora você entendeu que o que vai, volta. E por mais machucados que estejamos, tudo fica bem no final.
Você abraça o bilhete como se estivessemos juntos outra vez. Mas estamos juntos? Oh, é verdade, você acabou com tudo. Mas você não queria ter acabado. Entende o que eles fizeram agora? E ainda assim você o abraça e olha para o sol. Tem algo diferente em seus olhos. Mas não deveria ter. Deveria? Oh, mas é claro, quem sou eu para julgar. Afinal, eu mesmo assinalei em seu bilhete: "Não se preocupe, nós nos veremos em breve" (Sierepilef)

domingo, 16 de janeiro de 2011

Como Tudo deve ser?

Essa é uma pergunta muito interessante. Como tudo deve ser? Com certeza há milhares de respostas para isso, uma mais criativa e diferente do que a outra. Mas qual seria a correta?
Não há uma.
O que há é sempre uma opinião formada de acordo com a sua realidade. Se sua vida está boa, você diz que tudo deve ser um pouco melhor ou como já está. Mas se sua vida está em uma fase dificil, vc se vê pessímista, ou até sonhador ao querer que tudo deva ser melhor do que parece. O que pouca gente sabe, é que esses sonhadores é que sabem o que realmente deve ser, afinal, eles correm atrás de seus sonhos. E os encontram, se manterem o passo firme. Então pra você: Como Tudo Deve Ser?

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011